Nos antigos reinos da Índia, o “Conselho dos Videntes do Futuro” era a mais importante autoridade. Hoje, precisamos de um órgão semelhante, em âmbito global, que represente nossos valores e responsabilidades como cidadãos do mundo.
Gostaríamos que aqueles que viveram neste planeta antes de nós tivessem queimado tanto carvão e petróleo, deixado quantidades imensas de lixo perigoso e exaurido os recursos naturais e a biodiversidade da mesma forma que fazemos?
Se a resposta for não, que direito temos de agir assim? Será que podemos olhar nos olhos de uma criança e justificar o que fizemos e continuamos fazendo todos os dias? O que estamos esperando? Onde está a nossa coragem política? Onde estão os líderes com a firmeza de espírito necessária para pedir que todos façam um pequeno esforço a fim de garantir o futuro de nossos filhos e nossa dignidade? Cada dia que adiamos a realização desse esforço, aumentam os riscos futuros.
Não há desculpa para esperarmos. Temos o privilégio de viver no momento mais empolgante da história da humanidade. Pessimismo e inércia constituem uma traição imoral pela qual as gerações futuras não nos perdoarão...
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